Setembro de 2005, uma garotinha de 6 anos com uma vontade imensa de ter um cachorrinho, chorava o dia inteiro e sempre quando via qualquer cachorrinho na rua fazia um escândalo. Essa menina mimadinha aí se chama Tais, bem mimada mesmo, mimada daquelas que sempre quer tudo na hora dela, tão mimada que por querer tanto o cachorrinho, ficou doente. Seus pais sem escolha correram atrás de um. Mas ela era exigente, queria um Poodle branco e pequeno, e claro fêmea. Porque ela queria chama-lá de Polly. No dia 09 de Novembro nasceu a pequena e branca Poodle, a vontade de ter ela em suas mãos era tão grande que assim que nasceu ela já queria levar pra casa, calma la Tais, não é bem assim!! Um mês depois 09 de Dezembro, o telefone tocou e a Dona Vaneide, mãe da Tais correu pra avisar que já podia ir buscar a cadelinha. A Tais mal podia esperar para ir buscar o tão esperado Poodle. Era um dia nublado de muita ventania, Tais e Tati, a irmã mais velha da Tais, foram buscar a tão sonhada Polly de bicicleta e com um lençol na mão, o que não levou a ser uma grande ideia em um dia com muito vento. Chegando lá os olhos da Tais brilhavam para a Polly, ela achava incrível como Polly podia caber em um potinho de sorvete... Mas foi assim começou a história de uma cachorrinha que sobreviveu durante 9 anos. E que deixou uma saudade enorme dentro da Tais. Tais hoje chora sem conseguir se conformar, mas ela acha que a vida é dessas, cheia de altos e baixos, idas e vindas, e sabe que a Polly é um anjinho agora e que partiu dessa pra melhor...
Depois de um tempo, mais ou menos dois meses nesse ritmo a Polly começou a ficar fraca de novo, nós não levamos ao veterinário por falta de tempo e descuido, me culpo por isso. Mas, daí hoje 08/08/2014, no período matutino, quando estava na escola, a Polly desmaiou, estava totalmente fraca, minha família viu e levaram rapidamente ao veterinário, ela tomou soro, mais medicamentos, ficou de repouso e trouxemos mais medicamentos para casa. Por volta da 12:00 recebi a notícia que ela estava muito mal e fiquei super preocupada. Quando cheguei da escola logo perguntei por ela e minha mãe havia dito que ela estava dormindo e explicou o que aconteceu, e que a veterinária já não tinha tantas esperanças e ela estava muito ruim. Como estava chovendo, o que pra mim é um ótimo tempo para dormir e como eu achei que a Polly estava cansada, acabei não indo acorda-la. Eu fui no meu quarto me trocar, e assisti a mais ou menos 3 episódios do Dance Academy, e depois fui almoçar. Como minha irmã fez uma cirurgia (não tão grave) na cabeça (tirou dois sisos sebáceos), eu chamei ela para almoçar comigo. E ela foi, daí chegou a minha mãe e disse que ia ver a Polly, minha irmã perguntou se eu tinha ido ver ela, e eu disse que não pelo fato de não querer acordar ela. Quando minha mãe chegou na casinha dela gritou "Não acredito", nisso eu e minha irmã já sacou, eu já tinha terminado de almoçar e minha irmã não, eu sai correndo e fui ver, minha irmã já entrou em choque e começou a chorar. Mas, quando eu vi que ela realmente tinha partido, eu não aguentei a pressão. Eu não acreditei que a minha melhor amiga tinha ido. Aquela que me acompanhou à 9 anos, aquela que eu fiquei doente por ela. A que eu amava de verdade e creio eu que ela me ama de verdade também.
Bom, resumindo, eu ainda estou super mal. Polly morreu por volta das 15:00, pelo menos foi o horário que fomos ver-la. Eu já sinto muita saudade dela, todos eramos muito apegados a ela e eu sinto muita culpa por não ter ajudado, porque sei que poderia ter feito algo para ela não sofrer tanto. Mas é isso, o post termina aqui. Por silêncio.
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